SAMBAS E BOLEROS
Show de tom sereno, ‘Chico’ gravita em torno da obra autoral do compositor entre sambas, boleros e valsas. Sob a direção musical do violonista Luiz Cláudio Ramos, o cantor revive canções escritas sob ótica feminina como ‘O Meu Amor’, ‘Sob Medida’ e ‘Terezinha’. São músicas que o Brasil se habituou a ouvir nas vozes de cantoras como Maria Bethânia, Simone e Elba Ramalho. Outro destaque do roteiro é ‘Geni e o Zepelin’, tema de 1977 que Chico não cantava há muito tempo.
Show de tom sereno, ‘Chico’ gravita em torno da obra autoral do compositor entre sambas, boleros e valsas. Sob a direção musical do violonista Luiz Cláudio Ramos, o cantor revive canções escritas sob ótica feminina como ‘O Meu Amor’, ‘Sob Medida’ e ‘Terezinha’. São músicas que o Brasil se habituou a ouvir nas vozes de cantoras como Maria Bethânia, Simone e Elba Ramalho. Outro destaque do roteiro é ‘Geni e o Zepelin’, tema de 1977 que Chico não cantava há muito tempo.
Chico desfia o roteiro em tons plácidos, sem tentar forjar um clima de animação. Se ‘Velho Francisco’ e o recente samba ‘Barafunda’ revolvem as recordações nem sempre ordenadas da memória, ‘Valsa Brasileira’ lembra o apuro da parceria de Chico com Edu Lobo. No fim, o show adquire pegada nordestina com ‘A Violeira’ e ‘Baioque’, número em que Chico cita ‘My Mammy’, blues de 1918.
Além de tocar bateria na entrosada banda, Wilson das Neves faz dueto c om Chico nos sambas ‘Sou Eu’ e ‘Tereza da Praia’, personificando o malandro outrora encarnado pelo anfitrião. Seja citando Criolo ou cantando placidamente, Chico Buarque está em sintonia com seu tempo.
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